Neste domingo (13), por volta das 17h45, a equipe da PM foi acionada para atender uma ocorrência de perturbação de sossego, em que o solicitante relatava que o seu vizinho estava com o som alto em um veículo Vectra de cor cinza na casa, sendo que ao chegar no local, a equipe orientou o proprietário do veículo para desligar o som e evitar novas perturbações e que caso fosse necessário a equipe retornaria ao local e o som seria apreendido e ele encaminhado para termos circunstanciado.
Após aproximadamente trinta minutos, a equipe policial foi novamente acionada via sade em que o mesmo solicitante relatava que após a equipe sair do local o seu vizinho aumentou o som novamente que ele desejava representar pois o som alto já estava ocorrendo desde as 14h00, retornando no local a equipe foi recebida pelo responsável do som e sua esposa que estavam visivelmente com sinais de ter ingerido bebida alcoólicas, com olhos vermelhos, falas desconexas e odor etílico.
A equipe informou ao casal que o vizinho desejava representar e que o som seria apreendido e solicitou o documento de identidade, chave dos veículos para fazer a retirada e que acompanhasse a viatura até a sede do 31º BPM para a lavratura do termo circunstanciado.
Neste momento os autores falaram que não iriam acatar as ordens da equipe policial, não entregando o documento de identificação e nem entregando a chave do carro ou fazendo a retirada do som.
Diante da situação a equipe policial solicitou apoio da viatura ROTAM, que quando chegou no local prestou apoio para a condução do autor que foi conduzido no compartimento de preso da viatura, enquanto os denunciantes estavam se encaminhando para a sede do batalhão, o autor proferiu as seguintes palavras “que não era para eles voltarem ali e que iriam se ver com ele” sendo que o denunciante se sentiu ameaçado e também expressou o desejo de representar pela ameaça.
As partes e o veículo foram encaminhados para a sede do 31º BPM e durante a confecção do boletim de ocorrência novamente foi oportunizado para o autor retirar o som e ele reafirmou que não iria tirar e também falou para os soldados que ele não é pouca coisa e que iriam ver.
Conforme a vítima expressou o desejo de representar e as atitudes se amoldam aos crimes de desobediência, perturbação do trabalho ou sossego alheio e ameaça, foi lavrado o termo circunstanciado e a apreensão do veículo em razão de não ser possível retirar a caixa de som.
Salienta-se que a todo momento os autores ficaram questionando o trabalho policial, afirmando que a equipe não fez o serviço correto que deveríamos defender eles, que vão atrás dos direitos deles, que os dois soldados não souberam agir que ela é professora e que seria prejudicada com isso que a equipe estava “fud*ndo” com a vida deles.
Ocorrência de som alto termina com ameaça e xingamentos em Assis Chateaubriand
