A sociedade atual por não priorizar valores que são inerentes ao cidadão, já algum tempo, vem perdendo essa empatia e esquecendo da importância de viver na prática dotes naturais nas várias camadas que compõe esta mesma sociedade, ou seja, princípios e normas que determinam o comportamento de uma pessoa e sua interação nesse meio como cidadão.
A benevolência ou a tolerância, são virtudes daqueles que se dispõe a sacrificar seus próprios interesses em benefício do outro. Esse desprendimento, torna o convívio mais seguro e mais gostoso. Se você não quer que a desconfiança se torne seu estilo de vida, uma estratégia que ajuda bastante é ser benevolente, é querer bem as pessoas ao seu lado, e, é o que precisamos nestes dias!
Em um ambiente em que as pessoas querem bem ,uma as outras, todos se sentem mais seguros, e a prática de fazer o bem tem ganha espaço. Veja bem, não é ser ingênuo, mas ser generoso! Ser magnânimo é ser nobre, é ser fiel a ideia de fazer o bem ao próximo, é revelar disposição para lutar ao lado das pessoas pelo que é certo. É estar disposto a estender a mão a alguém e cuidar dele com o mesmo sentimento e carinho que cuida de si mesmo.
Quando fazemos uma análise mais profunda no ser humano observamos que, aos poucos, este vai deixando de lado virtudes que deveriam ser preservadas, pois são valores que complementam o homem. Na atual conjuntura brasileira, onde fatos e acontecimentos políticos, econômicos e sociais tem influência predominante na sociedade, não há disposição, por parte do homem, e nem lugar no seu coração para essa reflexão, e execução desse probo. Vivemos um tempo em que as coisas más e ruins, tem exercido um poder de influência tão grande na vida das pessoas, que estas não tem mais domínio sobre sua mente, e nem desejo de preservar aquilo que pode beneficiar a si, e a todos ao mesmo tempo. Isso, repito, nos diversos segmentos da sociedade. Na vida de alguns não há mais lugar para aquilo que é bom, ou seja os bons valores, mas se cumpre, literalmente que o está escrito na Bíblia: “Mentes atrofiadas”. Aquilo que não conseguiu se desenvolver, o mesmo que pessoas exiladas. Por isso algumas qualidades que deveriam fazer parte na vida do homem e passar de geração em geração para o bem da humanidade, tem se tornado fúteis para o mesmo, e para sociedade.
Ser generoso, ser benevolente neste século, é ser motivo de chacota, zombaria, deboche, escárnio e motejo. Uma sociedade que tem muito pouco para ensinar as próximas gerações, isso inclui as diversas áreas da vida.
Roberto Cosme dos Santos é sociólogo, bacharel em Teologia com especialização em Psicologia Pastoral, palestrante, terapeuta, membro da Academia de Letras do Oeste do Paraná e pastor da Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil. Contatoribertosantos@outlook.com |