Apesar do clima desafiador, os cooperados da Copacol conseguiram boas produtividades na safra de soja 2024/2025, que já está 90% colhida nas regiões de atuação da Cooperativa. As máquinas entraram no campo no início de janeiro e seguem com a colheita. A Copacol espera receber mais de 13,5 milhões de sacas de soja nessa safra.
De acordo com o gerente técnico, João Maurício Roy, houve uma grande variedade de produtividades nas diferentes regiões. “Houve áreas com boas médias, principalmente nas regiões de maior altitude, como Cafelândia, Tupãssi, Melissa e Bom Princípio que tiveram médias de 180 sacas por alqueire. Porém, outros locais foram fortemente afetados pela ausência de chuvas em dezembro e janeiro, associados a períodos de temperaturas elevadas, como Goioerê, Formosa do Oeste, Jesuítas e Assis Chateaubriand, o que fez com que as produtividades oscilassem entre 110 e 130 sacas por alqueire”.
Mesmo com o clima sendo uma adversidade nessa safra, muitos produtores conseguiram manter ou mesmo aumentar suas produtividades. Para Roy, isso é resultado dos bons manejos feitos à campo, seguindo as orientações técnicas do CPA (Centro de Pesquisa Agrícola) da Copacol. “Isso vem permitindo ao produtor ter melhores produtividades. As áreas melhor manejadas, especialmente quanto a qualidade do solo, conseguiram uma média superior da região em que elas estão inseridas. Então isso mostra que esse tipo de investimento garante que o produtor tenha maior rentabilidade e teto produtivo”.
Região Oeste
O cooperado José Luiz Bordin planta 160 alqueires em Braganey. Mesmo com problemas como veranicos ao longo dessa safra, a produtividade foi de tirar o chapéu: 180 sacas por alqueire. “Tivemos uma safra excelente, com bons resultados. Sofremos um pouco com o clima, mas apesar disso, chuvas vindas no momento correto seguraram a produção e colhemos boas médias”, comemora.
Noroeste
Em Mariluz, no noroeste do estado, o cooperado Analdo Francisco Cobo também comemora uma safra cheia. “A produtividade na propriedade foi boa: uma média de 175 sacas por alqueire. Planto 145 alqueires e um resultado bom como esse somente é possível graças a toda a tecnologia que adoto na propriedade. Por aqui, aplico todo o conhecimento que adquiro do nosso CPA: as pesquisas que compartilham sobre variedades e manejos é o que fazem a diferença para termos uma produção cheia a cada safra, mesmo em anos desafiadores”.
Milho safrinha
O plantio do milho avançou rapidamente na região Oeste do Paraná. Atualmente, mais de 90% das áreas que serão cultivadas já estão com a segunda safra estabelecida em uma boa janela de semeadura. “Estamos no final de fevereiro, mas 85% da área foi estabelecida até o dia 15 deste mês. É uma época que consideramos de alto potencial produtivo, que o clima é favorável e também tem baixo risco de ser afetada por alguma ocorrência de geada no inverno. Isso garante uma grande segurança para o produtor e, consequentemente, se tivermos o clima favorável até meados de maio, muito provável que tenhamos novamente uma boa safra de milho, como vem se caracterizando nos últimos anos na região da Copacol”, informa Roy.
Semente de qualidade
E para uma boa safra um fator essencial é a semente escolhida. Para garantir aos cooperados a qualidade necessária para o aumento da produtivdade a Copacol adquiriu uma Unidade de Beneficiamento de Sementes em Santa Margarida do Sul, no Rio Grande do Sul, que tem capacidade de produzir 200 mil sacas de sementes por ano. “Com esse novo espaço vamos produzir parte das sementes para os nossos cooperados e sabemos que ela é o principal insumo na hora do plantio. O controle de qualidade será feito pelo Laboratório de Sementes do CPA, em Cafelândia, garantindo a eficiência da produção. Então estamos nos preparando para entregar a melhor semente para que o produtor possa fazer uma boa safra de soja nos próximos anos”, afirma o diretor-presidente, Valter Pitol.