A ilusão da raça humana

Aparentemente, a inteligência, a riqueza, o cargo, a posição diferenciam e distanciam os homens uns dos outros, porém se observar com rigor constataremos que  o nascimento e a morte, igualam a todos. Se fazermos uma viagem de nossa vida desde a concepção até à morte concluiremos que nada temos ao nascer e nada levamos ao morrer. E para sermos humildes precisamos examinarmos a nós mesmos e assim concluiremos que ao nascer o homem recebe tudo dos outros e, ao morrer, deixa tudo para os outros, e só leva o crédito das boas ações e os débitos daquelas que prejudicaram seus semelhantes. Tudo isso confirma o que dizia Machado de Assis:” Os adjetivos passam e ficam os substantivos”. Portanto, a frase simboliza que a essência das coisas (substantivos) é mais duradoura do que as descrições que fazemos delas (adjetivos), refletindo a natureza transitória das qualidades e a permanência do que é essencial.

Segundo o Professor Claudino Kosteski” Quando tudo depende de nós, um espera pelo outro e na grande maioria das vezes ninguém faz nada. Dentro de uma sociedade, cada indivíduo deve ter sua tarefa bem delimitada e deve executá-la com perfeição.” Então, cada um fará alguma coisa, e todos unidos farão muito. Todos querem a felicidade, mas não é fácil encontrá-la e possuí-la. É necessário usar a imaginação criativa e a crença, pois enxergamos com os olhos do corpo e vemos com os olhos da alma, e a cegueira mais triste é a do homem que enxerga e não quer ver. Com os olhos fechados, podemos ver o que antes não enxergávamos, podendo penetrar no sentido das coisas que antes enxergávamos sem ver. As realidades mais belas da vida são reveladas não aos olhos do corpo, cheios de luz, mas aos olhos do coração, cheios de amor.

Para enxergar basta ter bons os olhos, mas para ver é preciso uma inteligência que pense, uma vontade que queira, um coração que ame e uma alma que creia e que vibre, pois quando o mar está calmo, qualquer barco navega bem e sem dificuldades.