“De novo lhes falava Jesus, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas, pelo contrário, terá a luz da vida” (Jo 8.12).
A decoração de Natal é uma tradição universal que une pessoas ao redor do mundo durante a temporada festiva do final do ano. As várias formas de celebração e da decoração refletem aspectos ligados às diferentes religiões, mas versam também sobre a cultura dos habitantes de cada país. Qual o significado do natal iluminado? Será que energia transforma cidades em espetáculos de luz?
Um dos elementos que combina bem com o Natal é a luz, desde o dia em que uma intensa luz brilhou no céu e inundou os campos de Belém, guiando os pastores de ovelhas e os magos do Oriente ao recém-nascido Rei. Natal e luz estão intimamente ligados na mente e no coração dos cristãos. É costume, hoje, utilizar pequenas e coloridas lámpadas elétricas, para iluminar e enfeitar árvores de Natal. Da mesma forma, é grande a quantidade de energia elétrica usada em avenidas e praças públicas das cidades, com o objetivo de fazer do Natal uma festa de brilho e luz. É triste constatar, porém, que muitas pessoas consideram estas frágeis luzes como sendo a verdadeira luz do Natal. É o símbolo tomando o lugar da substância.
Cristo é a luz do Natal! Cristo é a luz do mundo! Cristo é o farol de nossa vida; ele é a Luz das luzes! É importante, também saber e confiar na verdade de que Cristo seguirá à nossa frente como sendo a nossa luz. Assim, cada raio de alegria, cada esperança alimentada em nosso coração tem como fonte a Luz que nasceu em Belém. Ele mesmo afirma em nosso texto bíblico: “Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará nas trevas, pelo contrário, terá a luz da vida.”Veja como este texto bíblico tem um caráter preventivo. O próprio Salvador nos previne contra os perigos e o desastre fatal das trevas que apontam ao inferno. Você não precisa experimentar a diferença, o contraste que existe entre as trevas e a luz. Pois, “quem me segue não andará nas trevas”, diz o Salvador no texto que usamos como luz para esta reflexão.
Não vamos permitir que as luzes materiais excluam de nossa festa natalina a verdadeira Luz do Natal, que é Cristo Jesus! Andemos sempre em sua luz, para um dia habitarmos na cidade mais iluminada de todos os tempos, a Pátria Celeste, que é o céu.
* Filósofo e teólogo – professor de filosofia, antropologia e história. Professor da Rede Estadual de Educação pardinhorama@gmail.com |