Pessoas são assim, umas mais ativas e dispostas, alegres e felizes. Encaram a vida com otimismo, e fortes convicções de que as coisas positivas e boas podem acontecer mesmo nos momentos mais difíceis, vivem sem perder o foco. Outras, ao contrário, são dominadas pelo pessimismo; as incertezas levam-nas a perderem o propósito. Vivem em constante indisposição e desprezo consigo mesmas, sem esperança de uma vida que lhes traga mais satisfação. Há ainda aquelas que vivem de forma inferior economicamente, onde a pouca renda, a pobreza e a miséria estão sempre presentes gerando preocupações constantes. A escassez de alimento no lar, os permanentes conflitos e a pouca perspectiva de uma vida melhor, lhes causam continuo desconforto emocional.
Mas, mesmo as famílias que vivem os privilégios de uma sociedade elitista, não estão livres dos mesmos dramas, da mesma dor, das mesmas angústias, dos mesmos desprezos e desespero. Embora tendo tudo, e todos os suprimentos e vantagens que famílias inferiores não tem, ainda assim vivem dominadas pelo fantasma do desgosto que lhes perseguem; o espaço da alegria é ocupado pela dor, pela má relação, e a falta de unidade em família. Nem sempre é aquilo que aparentam ser. Os desconcertos emocionais são os mesmos. A relação, e os desacertos pessoais persistem, onde homens, mulheres, pais e filhos já não sabem mais o que fazer.
Este é o retrato de uma sociedade afligida emocionalmente. Um planeta com poucas perspectivas de que a vida, em suas diversas fases e áreas, um dia vai melhorar. Há ainda muitas outras, como as que vivem progressivamente oprimidas, com a sensação interna de angústia sem fim. O desespero da alma, a tortura do medo, vida religiosa indefinida, a presença permanente do vício; (alcoolismo e outras drogas) a comoção, tornam-se frequentes.
Os seres humanos, sem distinção, vivem necessidades não preenchidas, e com enorme vazio interior, onde sua alma e seu coração clamam de dia e de noite. Vazios estes, que lhes causam inúmeros desconfortos e uma sensação de constante incerteza. Não são necessários enumerá-los aqui, pois cada um sabe daquilo que aflige sua vida a todo tempo. Este estado de vida, seguido de muitos outros sintomas, tem feito pessoas fracas e doentes. Indispostas, pensativas e sem domínio de seus sintomas emocionais, sendo este fator algo rotineiro levando-as, a outros constantes presságios. Muitas são as que não tem alegria, perderam a esperança; seus semblantes as condenam, estando seguidamente abatidas, acabrunhadas, apáticas, depressivas e combalidas. O que dizem a maioria na sua coletividade? ‘Não sei mais o que fazer’! Uma realidade externa que poucos percebem. Mas a questão é: Onde está a resposta e solução pra tudo isso? Não é nos governos, nem naquilo que os homens podem fazer de melhor, mas Deus por meio de Cristo é a resposta, só Ele pode mudar sua história acredite!
Roberto Cosme dos Santos é sociólogo e teólogo com especialização em psicologia pastoral, terapeuta de família, palestrante, pastor da Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil, e membro da Academia de Letras do Oeste do Paraná. contatorobertosantos@outlook.com |