César Gomes de Freitas*
A globalização, em alguns aspectos, eliminou as fronteiras entre as nações, como, por exemplo, na área econômica. Os investimentos deixam de ser realizados apenas local ou regionalmente, pois o capital internacional está presente por todos os cantos do mundo onde se apresentam as melhores oportunidades de rendimentos.
Esse fenômeno traz implicações para todos os aspectos da nossa vida. A forte globalização econômica e, especialmente, a cultural faz com que todos os lugares do mundo ouçam as mesmas músicas, assistam aos mesmos filmes e os mesmos canais de televisão, disponham das mesmas marcas, etc. O consumismo é hoje universal.
A ‘eliminação’ das fronteiras geográficas e das distâncias, fruto dos avanços tecnológicos e dos meios de transporte facilitou as transações comerciais (e não só elas). Com um computador conectado à internet é possível comprar um produto em qualquer país do mundo, desde que se tenha um cartão de crédito internacional. E, em alguns dias, receber o produto em nossa casa pelo correio.
Com isso a concorrência não é mais apenas local. Qualquer uma das empresas de Assis Chateaubriand, atualmente, sofre a concorrência de empresas do mundo todo. O e-commerce, o chamado Comércio Eletrônico, é uma realidade, um grande desafio, mas também, uma oportunidade para as empresas.
Desafio, uma vez que a concorrência não mais se limita às empresas do mesmo bairro ou que estão situadas na mesma região geográfica. O ‘fim das fronteiras’ e o comércio eletrônico, alteraram profundamente o conceito de concorrência.
Porém, essa nova realidade é uma grande oportunidade. Se as empresas do mundo podem vender seus produtos, por meio da internet, para nossa população, nossas empresas, usando essa mesma ferramenta, têm agora acesso a todo um mercado mundial. Ou seja, podem, da mesma forma, por meio do comércio eletrônico, oferecer seus produtos e serviços ampliando assim, de forma extraordinária, o seu mercado consumidor.
Segundo os especialistas, nossas organizações precisam adotar a estratégia da “Glocalização”. Que nada mais é do que desenvolver a capacidade de pensar globalmente e agir localmente.
As mudanças vieram para ficar. A globalização e as constantes inovações tecnológicas afetam nossas empresas diariamente. A capacidade de adaptação é imprescindível para a manutenção da competitividade e, até mesmo, para a sobrevivência dos negócios.
* César Gomes de Freitas é professor do Campus Assis Chateaubriand do Instituto Federal do Paraná (IFPR). Possui Pós-Doutorado pela Universidade Federal Fluminense, doutorado pelo IOC/Fiocruz, mestrado pela UCDB e é bacharel em Administração e Ciências Contábeis. Contato: cesar.freitas@ifpr.edu.br |