Terça-feira, 2 Julho, 2024
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Só temos uma vida – como vivê-la?

Há uma frase que diz: “Vida só temos uma – como vivê-la?” Esta é a ques­ tão. Para viver precisa-se ter objetivos e estes são diferentes de pessoa para pessoa.

Uns vivem para explorar e lograr os outros. Vivem do suor dos outros a quem pagam um salário indigno. Procuram manter-se no poder a qualquer preço. Está aí o primeiro mundo, os ricos, explorando (o terceiro mundo), os pobres, através das multinacionais e do seu poder econômico (bancos). Nos vendem o seu peixe não se importando pela vida e saúde do povo. O povo é apenas um detalhe, como alguém o afirma no programa: A escolinha do professor Raimundo, pela TV. Exemplo disto são os pesticidas, a poluição do ar, da água e dos alimentos.

Outros vivem para trabalhar, para acumular riquezas. Se esquecem que Deus colocou o homem no Jardim do Éden para o cultivar e guardar.

Outros ainda, vivem para as aparências. Querem formar uma determinada imagem para o povo. Querem que o povo os admire por isso ou vivem dessa for­ma, porque o povo espera deles que assim vivam. Isto acontece com homens públi­cos. As tradições e os bons costumes prescrevem o que ela pode e não pode fazer, em como deve viver e se comportar. O resultado disso são “caras” amarradas, reprimidas só para conservar a imagem, que dela se espera. Na verdade ela gostaria de ser diferente, liberta e não o é.

Os jovens na ânsia de viver lançam-se às drogas e a libertinagem, a ter emo­ções fortes. Apesar disso continuam revoltados e infelizes.

Por que tudo é assim? – O teólogo Nelson Wahlbrincke responde:  “Porque se constrói sobre fundamento não rochoso, não se constrói sobre Jesus. A verdadeira vida, aquela que Jesus trouxe, brota da auto entrega, da humildade, do calor humano, do amor, da bondade, da compreen­são. Esta vida se alcança quando aprendermos a nos esvaziar da pobre velha vida, que está nas nossas leis, nos nossos costumes e na nossa sabedoria. Precisamos li­bertar-nos de nós mesmos e assumir a Jesus. Precisamos imitar o mestre Jesus e começar a mudança por nós e depois partir para a luta de transformação da socieda­de na busca por justiça. Justiça que traz uma vida com mais dignidade, mais liberdade para todos e onde todospossam se sentir gente”.

Atualmente há os que ficam doentes por comerem demais e outros por come rem muito pouco e mal. Não foi esta vida que Jesus trouxe. Ele conta conosco para transformar a atual realidade. Estamos dispostos?

(*) Filósofo e teólogo – professor de filosofia, antropologia e história,
Professor da Rede Estadual de educação.
pardinhorama@gmail.com
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