O grande exemplo da cooperação da Copacol, Cooperativa Agroindustrial Consolata, esteve no foco da visita especial feita pela comitiva nacional formada pelo Ministério da Agricultura e pela ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal). Com produtos em 70 países ao redor do mundo, a marca garante oportunidades econômicas, sociais e ambientais para 8,4 mil cooperados e 16 mil colaboradores do Oeste e do Sudoeste do Paraná.
O secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais, Júlio Ramos, o superintendente-federal de Agricultura, Cleverson Freitas, e o analista de relações de mercados da ABPA, Gabriel Morelli Ribeiro, passaram pelo Complexo Industrial, em Cafelândia, e conheceram as novas instalações onde ocorre o processamento de aves, desde o recebimento até a embalagem final do produto.
“A Copacol é um grande exemplo na geração de emprego e renda, que beneficia no desenvolvimento das regiões. Saímos daqui impressionados e esperançosos, pois esse é o Brasil que dá certo, que gera emprego, que melhora a vida das pessoas. O que vimos aqui é um investimento em pessoas, tecnologia, boas práticas, sustentabilidade e em qualidade”, afirma Freitas, durante recepção formada pelo diretor-presidente, Valter Pitol, o diretor-secretário, Silvério Constantino, o superintendente de Produção, Irineu Dantes Peron, e o superintendente Comercial, Valdemir Paulino dos Santos.
Também acompanharam a visita, a gerente do Controle de Qualidade, Márcia Ferrari, o gerente de comércio exterior, Genézio Clemente Júnior, e o gerente da Unidade de Produção de Aves em Cafelândia, Moisés Grespan.
VISITA
As equipes do SIF (Serviço de Inspeção Federal) que atuam na Unidade Industrial de Aves apresentaram processos internos de fiscalização, que acompanham diariamente, bem como as liberações de cargas de produtos para os mercados interno e externo. Durante visita à Copacol, o secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais comemorou avanços no setor, garantindo espaço do produto brasileiro nas prateleiras do mundo. “O Brasil está de portas abertas, levando os produtos para todos os cantos do mundo. Hoje é um dia importante, onde comemoramos o centésimo primeiro mercado internacional aberto. A nossa sanidade em alimentos é uma das melhores no mundo: é rígida e entrega alimentos seguros e saudáveis. Com a união de setor público, iniciativas privadas e terceiro setor, como a ABPA, vamos avançar no mercado internacional”, afirma Freitas.
LOGÍSTICA INTERNACIONAL
As cargas de produtos brasileiros utilizam como rota o Mar Vermelho para chegar até a Ásia. No entanto, ataques de grupos extremistas a cargas no Canal de Suez, no Egito, provocam alterações de tráfegos marítimos. A alternativa é o Cabo da Boa Esperança, no extremo meridional do continente africano, com maior custo de operação e mais tempo para entrega do produto, passando de 25 dias para 34 dias, quando deixam o Porto de Paranaguá, no Paraná. Freitas assegura que o ministro de Indústria e Comércio, Geraldo Alckmin, e a ministra do Planejamento, Simone Tebet, analisam estratégias para o Brasil. “Existe uma rota do Oceano Pacífico para chegar a Ásia, atravessando a Bolívia, talvez pelo Peru, encurtando a viagem. Nossos ministros estão intensificando esse trabalho para cinco novas rotas, que facilitarão escoamento de produtos, reduzindo custo de logística e o tempo para escoar a produção”.