Ajudar, estender a mão ao próximo é um dom, é ser benigno, é ter a capacidade de auxiliar pessoas em suas necessidades. Embora benignidade ser um dom, nem todos tem essa disposição. As pessoas, frequentemente, tem indícios ou sinais de alguma coisa que afetam seu estado psicológico, e consequentemente toda sua estrutura física e mental. Em todos os segmentos da sociedade, em todo lugar do planeta, há pessoas que querem ser ouvidas, precisam desabafar, conversar com alguém, compartilhar suas necessidades emergentes, suas angústias, seus traumas, decepções, indignações e outros sympitien – que no grego significa acontecimentos. Pessoas as quais vivem na expectativa, que surja em seu caminho alguém para ajudá-las, alguém que lhes tornem confiantes. Muitas, em meio a dor e de forma solitária, começam a ver que algumas coisas na sua vida vão perdendo o sentido por falta de ajuda. Muitas delas, independentemente da idade, vão deixando seus ideais para trás, e seguem apenas fazendo o necessário para sua sobrevivência.
Abraham Maslow, dentre outros, foi um dos maiores e mais importante nome na história da Psicologia Humanista nos Estados Unidos. Um homem apaixonado pelo comportamento humano, e se motivava pela ideia de encontrar meios para ajudar os outros, a dar passos para sua realização ou uma vida mais satisfatória. Durante toda vida, eu e você, nos deparamos com pessoas em estado extremo de necessidades variadas. Inúmeras vezes não damos a mínima atenção, nem mesmo respostas as suas solicitações. Muitos profissionais, nas mais diversas áreas, e mesmo o cidadão comum, por vezes se omitem em colocar-se a disposição de pessoas em suas mais simples necessidades. E não me refiro aqui aos menos favorecidos economicamente, nem aos que vivem em extrema pobreza, mas também aqueles que embora tenham recursos financeiros, vivem em igual situação. O humanismo que é um conjunto de doutrinas com ideais filosóficos, que valorizam o ser humano.
A falta de atenção ao cidadão, é o que se vê com frequência, principalmente em alguns atendimentos públicos. Alguns setores são campeões em negligenciar a atenção as pessoas, nem mesmo lhes passam as orientações devidas. Quando falo de Maslow eu aprendo com ele que fazer o bem ou ajudar o próximo sem preconceito, é poder de forma simples auxiliá-los em suas necessidades. Muitas pessoas desistem em realizar algo por falta de ajuda, por falta desse calor humano. Poucos estão dispostos a praticar o bem de forma humanizada, conforme as necessidades das pessoas. Dar atenção com presteza aquilo que vai proporcionar tranquilidade ao indivíduo é humanismo, viva esta experiência.
Roberto Cosme dos Santos é sociólogo e teólogo com especialização em psicologia pastoral, palestrante, membro da Academia de Letras do Oeste do Paraná e pastor da Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil. contatorobertosantos@outlook.com |