História por Guilherme Guidorizz
Daniel Alves resolveu agir e usar um documento perdido, a sua última cartada, prestes a ser julgado por estupro contra uma mulher em boate no final de 2022
Caso Daniel Alves: em julgamento de estupro, jogador decide usar documento perdido para sair da prisão. Entenda!© Divulgação, CBF
Daniel Alves segue preso há pouco mais de um ano na Espanha em acusação de abuso sexual contra um jovem em boate no fim de 2022. Nesse tempo, o jogador apresentou diversas versões para o crime do qual é acusado e que fatalmente lhe levará à condenação, segundo a própria defesa do lateral da Seleção brasileira.
E agora um novo detalhe do que irá acontecer no tribunal, marcado para o próximo dia 5, ou seja, daqui a duas semanas, foi revelado. Daniel vai alegar que estava embriagado quando teria abusado sexualmente no penúltimo dia de dezembro do ano retrasado de uma mulher de 23 anos, cuja foto foi vazada pela mãe dele.
Caso Daniel Alves: mulher do jogador pode ter papel fundamental no julgamento
De acordo com o jornal “El Períodico”, da Espanha, o ex-jogador do São Paulo e Bahia deve levar aos jurados um recibo da boate para confirmar sua (nova) versão: a de embriaguez. Ou seja, a estratégia atual é culpar a bebida para que assim Daniel indique que não apresentava 100% da noção em relação às suas ações.
Caso essa versão seja aceita pelo júri, a pena do brasileiro pode ser diminuída. E Joana Sanz, mulher do lateral e com quem teria feito um acordo relacionado ao casamento e julgamento, pode ter papel fundamental em um possível abrandamento da pena. É que a modelo foi indicada pela defesa e no júri vai dizer se o marido estava bêbado (ou não) assim que chegou em casa vindo da boate.
Não custa lembrar que o álcool na Espanha pode até levar um infrator no trânsito a ver sua pena ser reduzida.
Prisão de Daniel Alves: quais as cinco versões do jogador?
A prisão de Daniel ocorreu no dia 20 de janeiro de 2023 e nesse um ano o jogador teve negado alguns pedidos de “habeas corpus”. No decorrer dos meses, o lateral também apresentou outras quatro versões. Primeiro, disse que não conhecia a mulher.
Depois, alegou que ambos entraram no banheiro, contudo nada ocorreu. Posteriormente, na terceira vez, disse ter havido sexo oral e citou seu casamento como forma de defesa. Por fim, que ele e a jovem fizeram sexo com o consentimento dela, e agora que ele estava embriagado.