Fazer o bem, nem sempre está presente de maneira ampla e sincera no coração do homem, embora seja um dos principais atributos divinos que pode torná-lo benigno. Entretanto, seus interesses em relação a esse comportamento do bem, quase sempre são para si mesmo, e não em favor de outra pessoa ou de alguém que precisa. Portanto, há no homem uma disposição a esse respeito, mas normalmente voltada para si mesmo. Ele é continuamente o centro de toda atenção do bem, o resto, em se tratando de gente, fica em segundo plano, incluindo o que se pode fazer de bem para o próximo.
Quando você escolhe fazer a diferença numa sociedade que, costumeiramente, nem sempre tem esse hábito, independente do que vão pensar a seu respeito, muitas coisas mudam em sua vida e ao seu redor. E o que será visto pelas pessoas em você, em relação a sua conduta, poderá ser o melhor em todos aspectos, incluindo suas atitudes, seguida de elogios. Observa-se ainda em algumas pessoas, pra não dizer muitas, que suas preterições são sequencialmente tendentes às coisas más. Estão sempre a julgar seu próximo, a falar cousas indevidas que ferem este ou aquele; seu olhar quase sempre é um olhar de desprezo, nem sempre estão dispostas a fazer o bem, ou beneficiar alguém em primeiro lugar, mas sempre pensando em si mesmas, num demasiado amor próprio e egoístico. Com isso semeiam pouco o que é bom, colhendo também pouco daquilo que é bom, no meio em que vive, e na sociedade como um todo. Muitas, inclusive, demonstram isso em sua posição, onde deixam transparecer esta má conduta em seu caráter.
A vida do homem, sua postura e construção, são feitas de escolhas, e ele sempre tem diante de si opções que podem lhe proporcionar o melhor, ainda que as adversidades o sufoque. Deus sempre desejou o melhor para os homens para o bem de todos e da sociedade, mas estes, em suas escolhas, muitas vezes acabam optando pelo errado – uma realidade que a maioria vive, razão pela qual a vida para muitos vai perdendo o entusiasmo e os valores inerentes a vida vão sendo e esquecidos.
O homem pode fazer planos e escolhas que, à vista de seus olhos, podem até estarem corretas, mas a resposta certa vem do Deus criador de todas as coisas, e essa resposta nem sempre é a que ele como homem quer. Escolher fazer a diferença nas mínimas coisas, é estar em harmonia com Ele, é poder dar o seu melhor para uma sociedade mais justa, mais harmoniosa, mais humanizada. É poder estar contribuindo para um mundo melhor, pois o propósito de Deus deve prevalecer. Nisto consiste fazer a diferença para o bem de todos em qualquer lugar, pois as pessoas ao nosso redor precisam ver essa diferença, o mundo precisa disso, enfim, todos precisamos disso, portanto escolha fazer o bem a todos.
Roberto Cosme dos Santos é Sociólogo e Teólogo com Especialização em Psicologia Pastoral, Palestrante, membro da Academia de Letras do Oeste do Paraná e pastor da Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil. contatorobertosantos@outlook.com |