Novamente chegamos às festas de fim de ano. O ano de 2023 chega ao seu último final de semana e confesso que não vi este ano passar. Parece que ontem mesmo o ano começava e já acabou. É como dizia aquela antiga música do Bamerindus: “O tempo passa, o tempo voa…”.
Estamos passando por aquela deliciosa maratona de festas e confraternizações. Todas elas com as suas respectivas brincadeiras de amigo secreto. Aliás, já reparou que todo ano você jura que nunca mais entra nessa brincadeira, mas sempre acaba participando e, geralmente, pegando aquela pessoa com a qual menos simpatiza. É a boa e velha lei de Morphy: “Se alguma coisa pode dar errado, dará. E mais, dará errado da pior maneira, no pior momento e de modo que cause o maior dano possível”.
Tem gente que adora essa época e tem outros que, simplesmente, detestam esse período do ano. Para alguns é um momento de alegria e celebração. Porém, para outros é um momento de tristeza e melancolia. Talvez isto aconteça porque é nesse momento, onde tudo termina e ao mesmo tempo tudo recomeça. Quando paramos para fazer um balanço do que foi ou do que está sendo nossas vidas. Em um ano muita coisa pode mudar, ou nada pode acontecer. Tudo depende de nós.
Muitas vezes nos acomodamos com a vida que levamos. Sabemos que tudo pode ser melhor, entretanto o medo de fracassar nos faz ficar onde estamos. Os nossos medos, os nossos fantasmas interiores funcionam como uma âncora, nos impedindo de alcançar nossos sonhos.
Um novo ano está surgindo, então vamos aproveitá-lo, não para nos arrepender pelo que deixamos de fazer neste ano de 2023, mas para acreditar que nos próximos 366 dias tudo será diferente. Que nossos sonhos são possíveis, por mais difíceis que pareçam. Basta acreditar e, é claro, lutar, com todas as forças, para que eles se tornem realidade. Afinal, como disse o grande Mahatma Gandhi: “A alegria está na luta, na tentativa, no sofrimento envolvido. Não na vitória propriamente dita”.
Refletir sobre o que aconteceu conosco neste ano, tudo bem. Arrepender-se jamais. Devemos sempre agradecer a Deus pelas experiências pelas quais passamos e pedir a Ele que nos dê forças para mudar o que for preciso durante o próximo ano.
Por tudo isso, vamos aproveitar bem este finalzinho de 2023 e renovar as esperanças para 2024, lembrando do provérbio chinês que diz: “Espere o melhor, prepare-se para o pior e receba o que vier”.
Um Feliz e abençoado Ano Novo para todos os leitores desta coluna!!!
* César Gomes de Freitas é professor do Campus Assis Chateaubriand do Instituto Federal do Paraná (IFPR). Possui Pós-Doutorado pela Universidade Federal Fluminense, doutorado pelo IOC/Fiocruz, mestrado pela UCDB e é bacharel em Administração e Ciências Contábeis. Contato: cesar.freitas@ifpr.edu.br |