Agilizar o recebimento e a armazenagem da produção dos cooperados, ampliar e modernizar a infraestrutura em diversas áreas e incrementar a verticalização para agregar valor as atividades dos mais de 31 mil produtores associados. Estes são objetivos da Coamo Agroindustrial Cooperativa com sede em Campo Mourão, no Centro-Oeste do Paraná, com investimentos de R$ 3,5 bilhões para os próximos três anos (2024/2026).
NOVO CICLO – O pacote de investimentos foi aprovado pelo quadro social na quarta-feira, 13 de dezembro, durante a Assembleia Geral Extraordinária (AGE) com a participação de centenas de cooperados da área de ação da cooperativa nos Estados do Paraná, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul. “Vamos iniciar um novo ciclo no crescimento da Coamo e os investimentos são necessários para organizar e dimensionar o que precisamos realizar nos próximos três anos para oferecer as melhores condições de atendimento aos cooperados”, explica o presidente Executivo da Coamo, Airton Galinari.
MODERNIZAÇÃO E NOVAS UNIDADES – Os cooperados aprovaram investimentos a serem realizados em 80 unidades nos três Estados da área de ação da Coamo com modernização e ampliação das suas estruturas portuárias e de recebimento, beneficiamento, secagem, armazenagem de produtos agrícolas, distribuição de insumos, produção de sementes e de escritórios administrativos.
Para melhorar o fluxo no atendimento e o escoamento da produção dos cooperados, a Coamo irá construir um novo entreposto em Campina da Lagoa, Paraná e três novas unidades de recebimento nas regiões de Amambai, Dourados/Ponta Porã, e em Sidrolândia, no Mato Grosso do Sul. “São investimentos necessários que contemplarão melhorias com novos secadores, balanças, máquinas de pré-limpeza, fluxos de recebimento, entre outros, em razão dos grandes volumes de recebimento, que irão propiciar uma melhor estrutura na recepção e armazenagem para facilitar o grande trabalho de logística. Tratamos a Coamo como se fosse um único silo, e administramos todas as unidades como uma só Coamo”, considera Galinari.
NOVA INDÚSTRIA – Do volume total aprovado na AGE, o valor de R$ 1,67 bilhão será destinado a construção de uma unidade industrial de etanol de milho, em Campo Mourão (PR) com capacidade de processamento de 1.700 t/dia de milho, contemplando o sistema de cogeração de 30 MW (Megawatt). “Com o milho contemplamos toda a cadeira produtiva do que recebemos na Coamo. A indústria de etanol de milho é um sonho antigo, fizemos vários estudos de viabilidade para verticalizar a produção do milho sempre pensando em remunerar melhor os nossos cooperados. De forma segura, temos certeza de que este é o momento certo para implantar esta nova fábrica que terá novos produtos como os de combustíveis renovados e de farelo de milho. Iremos consumir 20% de todo o milho recebido pela cooperativa, pois nem todo o cereal é para a indústria e nem todo é grão, por isso dividimos de forma equilibrada para dar melhor resultado ao cooperado”, diz o presidente Executivo da Coamo.
Na área Industrial também foram aprovados investimentos em modernizações tecnológicas e melhorias nas plantas industriais de Campo Mourão, Dourados e Paranaguá
INOVAÇÃO – A evolução na Coamo não para e o crescimento sustentável passa pelas melhorias dos processos, estrutura e desenvolvimento de pessoas. A Assembleia aprovou também a aquisição de equipamentos para o processamento e armazenamento das informações do sistema de atendimento aos cooperados, serviços e comunicação de dados para atualização e ampliação das soluções tecnológicas na área de Tecnologia da Informação (TI).
PLANO SEGURO – “As propostas do novo plano de investimentos aprovadas pelos cooperados foram pensadas e serão implantadas de forma segura. Foram autorizadas pelos Conselhos de Administração e Fiscal e vem ao encontro do cumprimento da nossa missão que é agregar valor e gerar renda ao quadro social”, diz Galinari.
QUALIDADE NOS SERVIÇOS – “O objetivo da Coamo é prestar serviços de qualidade e garantir o desenvolvimento técnico, educacional e social aos associados. Estamos investindo constantemente na ampliação da nossa estrutura para agilizar o recebimento da produção dos associados, acompanhando a evolução das suas atividades agropecuárias que vêm acontecendo sob todos os aspectos”, explica o presidente do Conselho de Administração da Coamo, José Aroldo Gallassini. Segundo ele, “Os investimentos aprovados na AGE serão realizados no prazo de três anos de acordo com a capacidade operacional de execução das obras e adequação ao fluxo de caixa da cooperativa.”