Existem algumas estórias que são muito interessantes e podem servir para reflexões importantes. Uma delas é chamada ‘Os três operários’, tenho certeza que você, querido (a) leitor (a), já deve conhecê-la. Vamos relembrá-la:
“Em certa cidade distante daqui estava sendo construída uma bela catedral, feita todinha de pedras. Centenas de operários moviam-se por todos os lados. Acontece que, um dia, passou por aquela cidade um ilustre visitante e as autoridades locais convidaram-no para ver a obra.
O ilustre visitante observou como aqueles trabalhadores passavam, um após outro, carregando pesadas pedras. E resolveu entrevistar três deles. A pergunta foi a mesma para os três, mas as respostas foram diferentes. Ei-las:
- Moço, o que você está fazendo?
- Carregando pedras; respondeu o primeiro.
E perguntou ao segundo:
- Amigo, o que é que você faz?
- Defendo meu pão de cada dia.
Finalmente, perguntou ao terceiro:
- E você, que é que você está fazendo?
– Estou construindo uma catedral onde muitos louvarão a Deus e onde meus filhos aprenderão o caminho do céu”
Gosto de rememorar essa pequena estória, pois ela é extremamente ilustrativa e representativa do que acontece em nossas empresas e organizações. Existem colaboradores que fazem exatamente a mesma coisa, entretanto as realizam de forma diferente, porque têm visões distintas e percepções diversas sobre o que fazem. E isso acontece em relação ao trabalho, à escola, aos relacionamentos e, até mesmo, na postura adotada perante a vida.
Muitos buscam a realização de seus ideais, a concretização de seus sonhos, o alcance dos seus objetivos. Outros, entretanto, apenas sobrevivem, quase que vegetando enquanto aguardam o fim da vida. Esses se esquecem da frase do escritor grego Plutarco: “É preciso viver, não apenas existir”.
Na verdade, tudo depende da postura que adotamos frente aos acontecimentos com os quais nos deparamos. Os chineses, com sua cultura milenar, têm muito a nos ensinar sobre isso, pois em seu idioma crise é sinônimo de oportunidade.
Vale lembrar que “a felicidade não é um prêmio, e sim uma consequência, a solidão não é um castigo, e sim um resultado”. A postura e as atitudes é que nos levarão à felicidade ou a solidão, as vitórias ou as derrotas, ao sucesso ou ao fracasso.
Não adianta pedir a Deus para ganhar na loteria se você não faz a aposta, comprando o bilhete. Milagres existem, mas precisamos fazer nossa parte. E uma postura proativa é essencial, especialmente em nossas empresas e organizações.
* César Gomes de Freitas é professor do Campus Assis Chateaubriand do Instituto Federal do Paraná (IFPR). Possui Pós-Doutorado pela Universidade Federal Fluminense, doutorado pelo IOC/Fiocruz, mestrado pela UCDB e é bacharel em Administração e Ciências Contábeis. Contato: cesar.freitas@ifpr.edu.br |