Vivemos numa sociedade onde os homens erram constantemente e nem todos estão disposto a reconhecer seus erros, e, muito menos consertá-los. É mais comum permitir que o erro prevaleça sobre aquilo que é certo, sobre a verdade. Sendo assim é melhor escondê-los do que concertá-los. Não se esconde erros, conserte-os! Este é o tema acima e tem como finalidade chamar-nos atenção, para algo que comumente acontece na vida.
Manter erros escondidos se tornou uma praxe na vida de muitos, tanto para homens como para mulheres. Isso é muito antigo e evidencia as nossas fraquezas e ignorância. Inúmeras crianças, infelizmente, convivem em meio aos erros, observando tudo que os adultos fazem no tocante ao que é certo, mas ao mesmo tempo, vendo e ouvindo coisas erradas. E assim vão crescendo e se tornam, permanentemente, adultos errantes. Diante disso, volto a repetir, está é uma realidade pouco observada pelo homem, embora que ele viva isso na prática.
Enquanto alguns erros são simples e fáceis de resolver, outros repercutem por um longo período e de maneira indesejada. Podem até ser irreversíveis em alguns casos, mas sejam quais forem as circunstâncias, precisamos lidar com as consequências desses erros.
Assim dizem: errar é humano! Mas até quando vamos continuar errando? Muitas pessoas, no entanto possuem dificuldade para entender, aceitar e aprender com seus erros. Mas como aprender com eles, se eles deixam sequelas, e as consequências se acumularem, e vão se transformando numa bola de neve? A verdade é que poucos estão dispostos a aprender com seus erros, pelo contrário, para muitos, incluindo eu e você, torna-se algo rotineiro que nem percebemos que erramos de novo.
O texto bíblico do livro de provérbios diz o seguinte: Ao confessarmos nossos erros e fraquezas, fazendo um propósito de deixá-los, alcançaremos misericórdia, graça e favor diante de Deus e dos homens. Entretanto, por temermos realizar uma análise profunda em nossas ações, ou ter uma conversa sincera conosco mesmo, ou com quem foi afetado por nossos erros, não confessando e pedindo perdão, a probabilidade de permanecermos no erro, ou errarmos outra vez, torna-se maior ainda.
Quando digo, uma realidade pouca analisada pelo homem, significa que a prática ao que o texto trata, faz parte de seu contexto diário, ou seja esconder erros tornou-se uma praxe na vida de muitos.
Roberto Cosme dos Santos é sociólogo e teólogo com especialização em psicologia pastoral e pastor da Igreja Presbiteriana Renovada do Brasil. contatorobertosantos@outlook.com |